Viagens intermináveis levam os restos do que era uma cidade de 12 mil habitantes. As casas que não desabaram estão cobertas de lixo até o telhado.
Os repórteres Beatriz Castro e Tony Lins estiveram na cidade de Branquinha, onde nenhum prédio público ficou de pé, e acompanharam mais um dia difícil para os moradores. Em Branquinha, as máquinas e caminhões não param. Viagens intermináveis levam os restos do que era uma cidade de 12 mil habitantes. As casas que não desabaram estão cobertas de lixo até o telhado. “A água levou eu e meu filho, mas a gente se salvou”, contou uma moradora. Nenhuma cidade foi mais atingida do que Branquinha.
O Rio Mundaú quase tirou o município do mapa: 90% das casas, prédios públicos e comerciais foram destruídos. E com o trabalho das máquinas, ruas inteiras estão desaparecendo. A área central foi devastada: a biblioteca, o mercado, que foi enterrado pela lama. Os trilhos do trem foram arrancados como se fossem de brinquedo. Toneladas de barro estão sendo removidas das cinco escolas. Três mil crianças não têm onde estudar.
Os repórteres Beatriz Castro e Tony Lins estiveram na cidade de Branquinha, onde nenhum prédio público ficou de pé, e acompanharam mais um dia difícil para os moradores. Em Branquinha, as máquinas e caminhões não param. Viagens intermináveis levam os restos do que era uma cidade de 12 mil habitantes. As casas que não desabaram estão cobertas de lixo até o telhado. “A água levou eu e meu filho, mas a gente se salvou”, contou uma moradora. Nenhuma cidade foi mais atingida do que Branquinha.
O Rio Mundaú quase tirou o município do mapa: 90% das casas, prédios públicos e comerciais foram destruídos. E com o trabalho das máquinas, ruas inteiras estão desaparecendo. A área central foi devastada: a biblioteca, o mercado, que foi enterrado pela lama. Os trilhos do trem foram arrancados como se fossem de brinquedo. Toneladas de barro estão sendo removidas das cinco escolas. Três mil crianças não têm onde estudar.
A ambulância não pode socorrer mais ninguém. Cinco dias depois da enchente começou a funcionar o hospital improvisado. Médicos e enfermeiros de São Paulo vieram atender os pacientes. Encontraram Dona Jaci, de 75 anos, sem remédios com crise de hipertensão. Os médicos estão preocupados com as doenças que chegam depois das enchentes. “Dengue, cólera e até outras doenças gastrointestinais, que podem cursar com a ingestão dessa água contaminada”, explicou o médico Samir Lisak. A solidariedade está chegando em pequenas doses. Cidadãos anônimos estão enviando roupas, sapatos, comida. “A turma se juntou, foi um pouquinho de um canto, um pouquinho de outro. Todo mundo quer ajudar”.
Edição do dia 23/06/2010 - Jornal Nacional
Edição do dia 23/06/2010 - Jornal Nacional
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